quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O que é uma “Porta Santa”? Quando a Igreja iniciou a tradição de abrir as “Portas Santas”?

Porta-Santa-São-João-de-LatrãoCom a intenção de lembrar isto aos fiéis, Martinho V abriu pela primeira vez a Porta Santa da Basílica do Latrão como marco inicial do Jubileu de 1423. Somente em 1499 o costume foi estendido à Porta Santa da Basílica de São Pedro, por desejo de Alexandre VI.
Na verdade, os Anos Santos já existiam bem antes de começar o costume de abrir as Portas Santas e em sua passagem, lucrarem-se indulgências. Em 1300, Bonifácio VIII convocou um jubileu pela primeira vez e muitos peregrinos foram à Roma também atraídos pela veneração da famosa relíquia do véu de Verônica. Foi instituída a regra de celebrar-se um jubileu apenas a cada 100 anos. Contudo, em 1350, Clemente VI, exilado em Avinhão, proclamou um até então extraordinário (não tinham se passado 100 anos do primeiro e único) a pedido dos romanos, para amenizar o incômodo pela ausência do Papa na Cidade e ser paralelo ao ano jubilar hebraico celebrado a cada 50 anos. Mesmo com o jubileu proclamado e aberto, o Papa não esteve presente na Cidade Eterna e a peregrinação foi estendida também à Basílica Lateranense, já que até então os peregrinos só visitavam o túmulo de São Pedro. O Cisma do Ocidente, em 1378, quando havia 3 papas contemporaneamente, a sequência foi perturbada. Somente em 1390, Bonifácio IX proclamou um fora do tempo esperado, em atenção ao atraso, e incluiu a Basílica de Santa Maria Maior entre os destinos da peregrinação.
Em 1400, o mesmo Papa declarou um novo jubileu, para respeitar o período de meio século entre cada Ano Santo, e ajuntou à peregrinação as Basílicas de São Lourenço Fora-dos-muros, Santa Maria em Trastevere e Santa Maria Rotonda. Como havia um antipapa em Avinhão, os Reinos espanhol, francês e alguns italianos cederam à heresia, apoiaram o papa ilegítimo e não tomaram parte na peregrinação. Acabado o exílio em Avinhão, Martinho V reduziu a periodicidade para 33 anos, em memória do tempo de vida de Cristo, e proclamou um Ano Santo em 1423. Em 1475, o Jubileu foi nomeado pelo primeira vez como “Ano Santo”, a periodicidade foi reduzida para 25 anos (já tinha havido pessoas que nunca participaram de algum Jubileu devido ao então reduzido tempo de vida) e a invenção da imprensa ajudou a divulgar as primeiras orações requeridas para o lucro das indulgências. Como já dissemos, em 1500 Alexandre VI quis abrir também a Porta Santa da Basílica Vaticana e determinou que esta deveria ser aberta primeiramente e marcar o início dos Jubileus, seguida pela abertura das Portas Santas das outras três Basílicas Maiores.
Duas verdades se aplicam na bela tradição de abrir a Porta Santa e ao passar por ela, lucrar-se indulgências:
1. Que ela representa a Cristo, ao passo que ninguém tem acesso ao Pai senão por Ele, designação feita por Ele mesmo;
2. Ao fato dos peregrinos passarem pela Porta e lucrarem indulgências concedidas para a ocasião, aplicam-se as palavras do Salmista: «Esta é a porta do Senhor; por ela entram apenas os justos» (Sal 118/117, 20). Sim, o lucro das indulgências perdoa as penas temporais às quais estão ligados os pecadores, ao passo que estes buscaram a confissão e a absolvição sacramentos e apagaram os seus pecados – são justos, isto é, têm o céu por prêmio.
A Porta Santa do Vaticano era um simples porta de serviço, ao lado esquerdo da fachada da Basílica. Para ampliá-la e transformá-la em Porta Santa, foi necessário demolir uma capela decorada com mosaicos e que fora dedicada à Mãe de Deus por João VII.
Algumas explicações: a prática de murar a parte interna de uma porta especial começou quando Constantino pediu que Silvestre I publicasse uma bula o perdão dos crimes àqueles que buscassem asilo na Basílica de São Pedro em época previamente estabelecida. Contudo, o privilégio foi grosseiramente abusado e os Papas passaram a ordenar que a tal porta fosse murada em seu lado interno em todas as estações, exceto quando fosse época de graça especial. Pode ser lenda, mas um peregrino florentino conta como viu no Jubileu de 1450 a devoção do povo ao querer levar como relíquias os fragmentos da parede derrubada da Porta Santa. De fato, nos preparativos para a abertura do Ano Santo, o muro era desprendido do resto do prédio, à tríplice batida do Pontífice com o martelo, deixavam-no cair, e vinham os Padres Penitenciários e varriam e lavavam a passagem. Posteriormente, o martelo se tornou objeto de arte e valioso; em 1525 foi feito um com ouro e punho de ébano. Também a espátula, com a qual o Papa dava início ao muramento da Porta, a partir de 1525 passou a ser ricamente decorada. O rito de Burcardo prevê que dois cardeais depositem dois pequenos tijolos de ouro e de prata.
Inicialmente, a Porta Santa de cada uma das Basílicas Maiores era de madeira. Porém, depois foram substituídas por portas de metal: Bento XIV inaugurou a primeira assim na Basílica de São Pedro em 1748. Em 24 dezembro 1949, Pio XII proclamou o Ano Santo e abençoou uma nova Porta, agora de bronze. Encerrados os Anos Jubilares, na parte interna da Porta é construído um muro que, embora dificilmente volte a ocorrer os abusos do tempo do Papa Silvestre I, é uma maneira de indicar que ora não é celebrado qualquer Ano Santo e impedir que a Porta seja violada em tempos não jubilares.
Este rito permaneceu inalterado até o jubileu de 1950, pois, no Natal de 1975, Paulo VI já não quis mais usar a espátula e os dois tijolos “cardinalícios” para começar a reconstrução da parede que lacraria a Porta Santa: simplesmente, o Pontífice fechou as portas de bronze e o Ano Santo foi declarado encerrado. Na verdade, a tradição de o Papa derrubar o muro foi manchada pelo incidente de generosos fragmentos terem atingido Paulo VI na abertura do Ano Santo no Natal de 1974.
João Paulo II continuou as modificações no Grande Jubileu do Ano 2000: não derrubou ele mesmo o muro – este já tinha sido removido -, mas abriu a Porta Santa. Mas, muito mais se explica quando nos lembramos que Dom Piero Marini era o Mestre das Celebrações Pontifícias de então. Ele abriu precedentes no ritual de Burcardo. Antes de tudo, o que foi feito para antecipar e, assim, simplificar a solene abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro e das outras Basílicas: o Arcipreste e alguns cônegos de cada Basílica, acompanhados de um cerimoniários papal, rezaram diante da Porta Santa, assistiram à sucessiva demolição da parede, se detiveram em oração diante do Altar Papal e depois foi apresentado ao Papa o conteúdo de cada caixa com as moedas comemorativas do último jubileu. Isto foi o “recognitio” (do latim, reconhecimento) de cada Porta e a comprovação de que ela não tinha sido violada e que o Ano Santo poderia ser aberto.
O papa polonês fez questão de pessoalmente abrir a Porta de cada Basílica. A primeira, por razões de precedência, foi a da Basílica de São Pedro na Noite de Natal de 1999. O Santo Padre foi paramentado com um estranho pluvial do qual a cor não era facilmente reconhecível e a qual não se compreendia para a ocasião. O rito começou no átrio da Basílica e estavam presentes também os Bispos e Cardeais concelebrantes, o decano do Tribunal da Rota Romana, membros do Capítulo de Cônegos e Frades Penitenciários, Chefes de Estado, membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé e do Coro da Capela Musical Pontifícia. Depois de iniciado o rito e proclamado o Evangelho do episódio que Cristo na sinagoga lê o livro do profeta Isaías, o Pontífice caminhou até a Porta e disse “Esta é a porta do Senhor”, ao que responderam todos “Nela os justos entrarão” (Salmo 117, 20).
V. Entrarei na Vossa casa, ó Senhor.
R. Adorar-Vos-ei em Vossa templo santo (Salmo 5, 8).
V. Abri-me as portas da justiça.
R. Entrarei e agradecerei ao Senhor.
João Paulo II empurrou a Porta, dois “sampietrini” terminaram de abri-la e ele se ajoelhou no limiar, enquanto a Basílica era iluminada. O coro então cantou “Cristo ontem, hoje e sempre, princípio e fim. Cristo alfa e ômega. A Ele, a glória nos séculos!”. Nisso, fiéis da Ásia e da Oceania decoraram o contorno da Porta com flores e no piso derramaram fragrâncias, ao som de música oriental (!). Novamente, o Papa se dirigiu à Porta e nela recebeu o Livro dos Evangelhos, apresentou-o a todos e depois o entregou ao diácono, ao que saudaram o som de chifres, como no jubileu bíblico. A procissão ingressou na Basílica ao canto inicial do Coro e no Altar da Confissão foi proclamado o Ano Santo, seguido do canto do Gloria. O Evangelho de Natal foi proclamado em grego e em latim, como (lembraram disto!) rubrica a liturgia papal. A missa continuou como de costume.
A Porta Santa de São João do Latrão foi aberta no dia de Natal; a de Santa Maria Maior, em 1º janeiro 2000 e a de São Paulo Fora-dos-muros, em 18 de janeiro, no início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a presença do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e do Primaz da Comunhão Anglicana, além de representantes do Conselho Mundial de Igrejas.
O Papa concluiu o Jubileu com a simples clausura da Porta Santa de São Pedro em 06 janeiro 2001, Solenidade da Epifania do Senhor. Posteriormente, foram depositadas no muramento seguinte medalhas comemorativas e um pergaminho atestando a abertura e a conclusão do Ano Santo.
Hoje, dia 08 de dezembro de 2016, foi aberta a Porta Santa que deu início ao Ano Santo da Misericórdia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

ADVENTO UM TEMPO FAVORÁVEL





Este é o momento favorável. 
Deus está no nosso agora, no nosso cotidiano, no nosso minuto. Nossa hora é sempre “hora de Deus”. O advento de Deus acontece em nossas circunstâncias, em nossa história, nossa existência. Senhor, em Vós respiramos e por Vós suspiramos. Tu conheces nossos pensamentos, sentimentos e as batidas dos nossos corações. Todo dia é dia de Deus. 
Ele está em nós e no meio de nós. Deus faz o nosso caminho.

Celebrar, porém, o tempo do Advento é reviver a história da encarnação de Jesus, portanto, a plenitude dos tempos. 
É o tempo de preparar os caminhos, tempo de dar tempo para Deus e para os irmãos. Nestes tempos de consumismo, os esposos não tem tempo pra si e pais não encontram tempo para seus filhos. 


O tempo do Advento é tempo da realização das promessas de Deus sobre a vinda do Messias. Quanto tempo Deus dedica a nós e como temos pouco tempo para as coisas de Deus. Sofremos fadiga, esgotamento, cansaço, stress, vazio, frustração por não respeitar o tempo do silêncio, do lazer, da oração, nem o tempo para diálogo, a visita, a amizade.

O Advento é tempo para a gente parar, meditar, silenciar.
Assim poderemos recuperar a saúde, a paz, a alegria, a bússola da verdade. Advento é hora de reencontro e reencantamento. 


Há um tempo para tudo (cf Ecl 3,1-8). Tempo para tudo abandonar e tempo para voltar. Tempo para a incredulidade e tempo para a conversão. 

O Advento é um tempo que nos interpela á decisão, opção, resolução para nossa conversão. Não podemos subsistir sem a necessária conversão. Jesus veio, vem e virá. Os que o recebem se tornam filhos de Deus. Entremos neste Advento pela porta da Msericórdia, prossigamos no caminho de Jesus até chegarmos à porta do céu, do fim que não terá fim, da luz sem ocaso, onde seremos coroados pelo bem que realizamos no tempo de nossa existência. 
No tempo preparamos a eternidade. A experiência nos faz perceber que tudo passa, que o crepúsculo da vida vem. “No entardecer de nossa vida seremos julgados pelo amor” (S. João da Cruz). Sejamos gratos ao Criador que na sua sabedoria nos chamou viver nestes tempos da história da humanidade.

ANO DA MISERICÓRDIA - ABERTURA DA PORTA SANTA

Que a "porta" do coração de todos os homens e mulheres do mundo se abra para a misericórdia, a paz e a comunhão!


"Hoje, ao cruzar a Porta Santa, queremos também recordar outra porta que, há cinquenta anos, os Padres do Concílio Vaticano II escancararam ao mundo. Esta efeméride não pode lembrar apenas a riqueza dos documentos emanados, que permitem verificar até aos nossos dias o grande progresso que se realizou na fé. Mas o Concílio foi também, e primariamente, um encontro; um verdadeiro encontro entre a Igreja e os homens do nosso tempo. Um encontro marcado pela força do Espírito que impelia a sua Igreja a sair dos baixios que por muitos anos a mantiveram fechada em si mesma, para retomar com entusiasmo o caminho missionário".

(Papa Francisco)



VOCÊ SABE O QUE É UMA "PORTA SANTA"?

O rito inicial do Jubileu da Misericórdia (que será o Ano Santo de 08/12/2015 a 20/11/2016) é a abertura da Porta Santa. Trata-se de uma porta que se abre apenas durante o Ano Santo, enquanto nos outros anos permanece selada. Têm uma Porta Santa as quatro basílicas maiores de Roma: São Pedro, São João de Latrão, São Paulo fora dos Muros e Santa Maria Maior. O rito de abertura expressa simbolicamente o conceito de que, durante o tempo jubilar, se oferece aos fiéis um “caminho extraordinário” para a salvação.

Após a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, serão abertas sucessivamente as portas das outras basílicas maiores e em vários dioceses do mundo. 


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ação Social Capela Santa Cruz de Cacupé e Comcap

Em ação social realizada pela Capela Santa Cruz do Cacupé e Comcap recebemos doações para o Brechó da AAHU.

 Agradecemos à Maria de Fátima e o Sr. Dorizete





quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Apostolado da Oração - Novembro


Outubro Rosa

O câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil desde meados dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, em 1998. 
O controle do câncer de mama foi reafirmado como prioridade no plano de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, lançado pela presidente da República, em 2011.

As diretrizes aqui apresentadas atualizam a linha de cuidados e apontam o papel e as ações do INCA no controle do câncer de mama. O objetivo é oferecer aos gestores e aos profissionais de saúde subsídios para o avanço do planejamento das ações de controle deste câncer, no contexto da atenção integral à saúde da mulher e da Estratégia de Saúde da Família como coordenadora dos cuidados primários no Brasil.



Acesse o site do INCA

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

2015 - Ano da Paz


Em 2014, os bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovaram, por unanimidade durante a 52ª Assembleia Geral, o Ano da Paz. Trata-se de um período de reflexões, orações e ações sociais, que se estenderá até o Natal de 2015.

Com a proposta do Ano da Paz, a Igreja no Brasil quer ajudar na superação da violência e despertar para a convivência mais respeitosa e fraterna entre as pessoas, explica o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. “A violência, a falta de paz, provém do desprezo aos valores da família, da escola na formação do cidadão, do desprezo da vida simples”, pontua dom Leonardo.

De acordo com os últimos dados do Mapa da Violência, mais de 56 mil pessoas foram assassinadas no Brasil em 2012. Os jovens são os principais afetados neste contexto, somando mais de 27 mil vítimas naquele ano.
Dom Leonardo afirma que as relações mais próximas, na atualidade, encontram dificuldade de manterem-se vivas e que há uma violência generalizada. “Violência que se manifesta na forma da morte de pessoas, na falta de ética na gestão da coisa pública, na impunidade. A violência, a falta de paz, provém do desprezo aos valores da família, da escola na formação do cidadão, do desprezo da vida simples”, explicou.
Ações práticas
Para celebração do Ano da Paz, serão aproveitados os meses temáticos do Ano Litúrgico, como os meses vocacional, da Bíblia e da missão. “Vamos refletir durante o ano sobre o porquê da violência e sobre a necessidade de uma convivência fecunda e frutuosa. O Ano Litúrgico nos oferece oportunidades para pensar sobre a paz e a realidade da violência”, lembrou dom Leonardo.
O arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, afirma que o Ano da Paz é um convite para reflexão sobre os motivos de tantos acontecimentos violentos. “Está na hora da sociedade brasileira dar passos no sentido de buscar uma harmonia maior no relacionamento humano. Os nossos relacionamentos estão muito degastados”, ressalta.
Para dom Leonardo, o Ano Litúrgico oferece oportunidades para refletir sobre a paz e a realidade da violência. “Os meses temáticos como agosto, mês das vocações, setembro, mês da Palavra de Deus, outubro o mês das missões. 
Mas desejamos ter um dia para manifestar nas ruas de nossas cidades que acreditamos na paz, na fraternidade”.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Setembro Mês da Bíblia


O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971.
Mas desde 1947 se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro.
 O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC).
São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, talvez nem fazemos ideia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade.
A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.

Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre esse maravilhoso livro que têm tanto a nos revelar e instruir.

Catequese - Papa Francisco

PAIS QUE EQUILIBRAM TEMPO E ORAÇÃO
Ao conceder a sua catequese de número 100, nesta quarta-feira, 26, o Papa Francisco elogiou os pais que sabem administrar seu tempo e ensinar os filhos a rezar. Ele indicou que esses merecerem o Prêmio Nobel. Após refletir sobre a festa e o trabalho na família, o Pontífice dedicou sua alocução de hoje à necessidade da oração em família.
Francisco lembrou que frequentemente se ouve lamentos como “devia rezar mais…, mas não tenho tempo”. Entretanto, sublinhou que algumas famílias conseguem resolver essa equação. “Dentro das vinte e quatro horas do dia, fazem entrar o dobro. Há pais e mães que merecem o Prêmio Nobel por isso! O segredo está no afeto que provam pelos seus queridos”, afirmou.
Frente a esta realidade, o Santo Padre levou os fiéis a se questionarem sobre o amor que sentem por Deus: “Pensamos em Deus apenas como um Ser imenso, o Onipotente que tudo criou, o Juiz que tudo vê e controla? Ou vemos Deus como uma carícia que nos dá e mantém a vida, uma carícia da qual nem a morte nos pode separar?”.
Francisco explicou que “se o coração for habitado por Deus, até um pensamento sem palavras ou um beijo mandado por uma criança a Jesus se transformam em oração”.
Por isso, ressaltou como acha “belo ver as mães ensinando os filhos pequenos a mandar um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora”.
Segundo ele, “este é o espírito da oração, que nos leva a encontrar tempo para Deus, fazendo-nos sair da obsessão de uma vida onde sempre falta tempo, para encontrar a paz das coisas necessárias”.
Escutar o Senhor, conforme assinalou o Pontífice, é a “melhor parte” do tempo, o “verdadeiramente essencial”. Para exemplificar, citou trecho do Evangelho de Lucas que fala da visita de Jesus às irmãs Maria e Marta, tendo esta aprendido que a hospitalidade é importante, mas não é tudo.
O Papa apelou, então, para a oração, a leitura do Evangelho e meditação em família, assim como para que rezem juntos antes das refeições.
“O Evangelho, lido e meditado na Família, é como um pão bom que nutre o coração de todos de manhã até a noite. Quando formos para a mesa, aprendamos a rezar juntos, com simplicidade: é Jesus que vem à nós. Uma coisa que levo no coração e que vi nas cidades: muitas crianças ainda não aprenderam a fazer o sinal da Cruz. Mães, pais, ensinem suas crianças a rezar e a fazer o sinal da Cruz; é um dever muito bonito dos pais!”.
Ao fim da Audiência Geral, Papa Francisco recordou que no próximo dia 1º de setembro, será celebrado o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. “Em comunhão com nossos irmãos ortodoxos e com todas as pessoas de boa vontade, queremos dar a nossa contribuição para solucionar a crise ecológica que a humanidade está vivendo”.
Lembrando que a data contará com iniciativas de oração e reflexão nas várias realidades eclesiais, Francisco informou que “junto com bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos da Cúria”, será realizada na Basílica de São Pedro, às 17h, uma Liturgia da Palavra, para a qual convidou “todos os romanos e peregrinos a participar”.
Fonte: ACI Digital (Agência Católica Internacional de Notícia)
ESSE É O MOMENTO DA IGREJA TER SEUS NEGÓCIOS EM ORDEM
Um longo discurso sobre a relação entre a Igreja e o dinheiro, com vários exemplos históricos e bíblicos, bem como grandes declarações sobre as reformas econômicas da Cúria Romana e a necessidade de uma imagem credível da Igreja no mundo de hoje foi pronunciado pelo Cardeal George Pell, Prefeito da Secretaria para a Economia da Santa Sé.
Ele falou no sábado (22) durante o Meeting pela Amizade dos Povos, que acontece na cidade italiana de Rimini, acrescentando que “para a Igreja é o momento de ter os seus negócios em ordem”, para que possam ser mostrados ao mundo.
O cardeal destacou que os cristãos não são maniqueístas, que a pobreza pedida pelo Evangelho é “vida simples”, e que Jesus era amigo de pessoas ricas às quais pedia para serem generosas.
Na frente de cerca de quatro mil pessoas presentes no auditório B3, o Cardeal lembrou algumas parábolas, embora nem todos os discípulos tenham sido chamados a abraçar a pobreza: Maria, Marta, José de Arimatéia mantiveram seus bens.
O cardeal ainda citou a ex-primeira-ministra britânica, quando disse que “sem capital suficiente o bom samaritano não teria sido capaz de curar o homem espancado e abandonado”, e acrescentou que a disponibilidade financeira permite realizar boas ações, mas nem sempre, como evidenciado pela usura e o próprio Judas que roubava.
Ele lembrou que a vida econômica hoje tornou-se “mais complicada do que nunca” e que o Direito Canônico pede “a presença de pelo menos três leigos especialistas em economia em cada conselho financeiro diocesano”. Isso não significa, disse o cardeal, que os bispos e padres podem perder o interesse sobre a gestão financeira com a desculpa “de não ter capacidade para gerir o dinheiro” porque isso deixa o campo aberto para incompetentes e ladrões.
Embora não seja necessário um responsável da Igreja especialista em economia, é essencial ser capaz de “perceber quando algo não se enquadra bem e fazer um julgamento real e pessoal para que o dinheiro da Igreja sob seu controle esteja sendo bem utilizado”. Além disso, ele insistiu que o pároco não deve usar “bens da paróquia, como se fossem seus próprios”.
O cardeal admitiu que “é triste ter que vender bens da Igreja, mas às vezes as necessidades pastorais do povo devem vir em primeiro lugar”.
As atuais reformas econômicas da Santa Sé, disse o cardeal, destinam-se a “colocar em prática os ensinamentos cristãos sobre a gestão de propriedades e riquezas, em particular, ao serviço dos que sofrem e dos pobres”.
Pell acrescentou que “os modernos métodos de contabilidade são bons” e, provavelmente, a melhor maneira de garantir honestidade e eficiência, e isso requer competências de especialistas leigos e a adoção do princípio da transparência financeira, porque quem tem acesso ao patrimônio da Igreja também é responsável “neste mundo e não apenas diante de Deus”.
A Igreja, reiterou o cardeal, também necessita de atividades econômicas e investimentos para alcançar “níveis adequados de retorno financeiro”. Quando isso não acontece, significa que outros estão ganhando.
Por fim, o responsável pela economia no Conselho dos 9 cardeais que assessoram o Papa Francisco, citou o que ouviu de uma princesa europeia: “Alguns no Vaticano parecem uma antiga família nobre que está caminhando para a falência, perdendo todo o seu dinheiro”. A Santa Sé, entretanto, sob a orientação do Santo Padre, está trabalhando com ênfase “para mudar esta imagem”, disse o cardeal.
Fonte: ZENIT (Agência Internacional Católica de Notícia)

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Semana da Família, de 09 a 15 de agosto

           Para quê a Semana da Família?

familylawNo dia dos pais começou a Semana da Família, de 9 a 15 de agosto. O tema central deste ano é: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”.
A escolha de uma semana especial sobre a família é justamente para a reflexão não ficar apenas no âmbito eclesial, mas se trata de uma oportunidade de oferecer também à sociedade o debate referente aos desafios da família.
O Papa João Paulo II disse que: "A família é a base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida”.
 “A família, fundamentada e vivificada pelo amor, é o lugar próprio onde cada pessoa está chamada a experimentar, fazer próprio e participar daquele amor sem o qual o homem não pode viver, e toda sua vida fica destituída de sentido."
A família, fundada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher, é o belo Plano de Deus para a humanidade; ela é  o “Santuário da Vida”, “Patrimônio da humanidade”, “Igreja doméstica”. 
Destruir a família é destruir a obra de Deus. E ela está hoje sendo terrivelmente ameaçada e precisa ser defendida por cada cristão e pelas forças católicas.
Ideologia de Genêros - Precisamos todos nos unir e participar desta luta em defesa da família: as mídias católicas, as TVs católicas, as Comunidades católicas, as rádios católicas, os católicos, os grupos de oração, os Movimentos da Igreja e o clero. Nossos bispos foram firmes na condenação da Ideologia de Gêneros; temos de nos unir a eles e reproduzir a sua mensagem.
Nossa missão, além de rezar muito nos Grupos, nas igrejas e nas casas, é também ser o “sal da terra e a luz do mundo” que transforma a sociedade para Deus. Leão XIII disse um dia que “a ousadia dos maus se alimenta da omissão dos bons”. 
fonte:cleofas.com.br

Missa de reinstalação da paróquia e posse do novo pároco Igreja Nsª das Necessidades, em Santo Antônio de Lisboa – Florianópolis/SC

 

sábado, 8 de agosto de 2015

Abertas inscrições para a Jornada Mundial da Juventude

Estão abertas as inscrições para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza de 26 e 31 de Julho de 2016, em Cracóvia, na Polônia. Para se inscrever basta acessar à página oficial da JMJ Cracóvia.
O Papa Francisco foi o primeiro a inscrever-se para a JMJ, dando início à abertura das inscrições dos jovens. 24 horas após o primeiro clique de Francisco, 45 mil jovens efetuaram a sua inscrição para o encontro.
«Convido os jovens de todo o mundo a viver esta peregrinação seja indo a Cracóvia, seja participando deste momento de graça nas próprias comunidades», disse o Santo Padre.
A iniciativa decorre na cidade de Cracóvia, na Polônia, entre 26 e 31 de Julho de 2016.
A organização recomenda aos grupos inscritos que entrem em contato com os coordenadores da JMJ na Conferência Episcopal do seu país.
Os administradores do portal da JMJ revelaram que, para além dos 45 mil participantes, já estão também inscritos 300 voluntários.

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE PARA AGOSTO


UNIVERSAL Voluntários ao serviço dos necessitadosPara que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.
PELA EVANGELIZAÇÃOIr ao encontro dos marginalizados
Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais. 

ORAÇÃO
Pai de bondade,
o tempo de férias e descanso, é também para tantos um tempo de dádiva aos mais pobres, através de programas de voluntariado.
Agradeço-te a generosidade de tantos irmãos e irmãs que dedicam os seus talentos e o seu tempo aos mais pobres, dentro e fora do país.
Peço-te que os animes e recompenses, que vivam com alegria este tempo abençoado.
Peço-Te também que não fique fechado na minha zona de conforto, numas férias desligadas das dificuldades de quem não as pode ter.
Dá-me um coração generoso para fazer algo pelos outros.
Pai Nosso; Avé Maria; Glória… 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

IDEOLOGIA DE GÊNERO

            Você já ouviu falar sobre a “Ideologia de gênero”?

Simbolo Homem e MulherConheça esta ideologia e entenda o PERIGO que está correndo você e seus filhos.
 Você sabia que existem pessoas que estão trabalhando para confundir a cabeça de seus filhos? Você sabia que estão investindo milhares de reais, tirados dos cofres públicos, para modificarem o comportamento sexual de nossas crianças? Você sabia que estão querendo transformar nossas escolas em laboratórios para a manipulação da personalidade dos seus filhos?
Por isso, você precisa saber o que é e como está sendo introduzida em nosso país a “Ideologia de Gênero”.
O que é a “Ideologia de Gênero”?
A “Ideologia de Gênero” afirma que ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero, ao longo da vida.
O que significa “gênero”, então?
“Gênero” seria uma construção pessoal, auto-definida, e ninguém deveria ser identificado como “homem” ou “mulher”, mas teria de inventar sua própria identidade.
Quer dizer que essas pessoas acham que “ser homem” e “ser mulher” são papéis que cada um representa como quiser?
Exatamente. Para eles, não existe “homem” ou “mulher”, é cada um que deve inventar sua própria personalidade, como quiser.
MAS ISSO É UMA LOUCURA! POR QUE ALGUÉM IRIA QUERER ISSO?
Talvez você já tenha visto na televisão alguém dizer que a família é uma instituição antiquada, e que os tempos mudaram, que precisamos “abrir a cabeça”?
Existem organizações muito ocupadas em destruir nossas famílias. Dizem que o povo é muito fora de moda e que precisamos deixar os ensinamentos dos antigos e nos abrirmos às novidades. E que novidades!
Como não estão conseguindo mudar a cabeça da população, inventaram novos recursos para nos sabotarem. O mais disfarçado e perigoso é a “Ideologia de Gênero”.
Desde o ano de 2012, mais de quinze “Projetos de Lei” foram apresentados no “Congresso Nacional” tentando introduzir o termo “gênero”. 
 Em 2014, grupos de estudantes, professores e muitos pais, conseguiram convencer nossos deputados a retirarem a “Ideologia de Gênero” do “Plano Nacional de Educação”.
Foi uma batalha difícil. E não foi transmitida pelos telejornais, pois não interessa aos poderosos.
Contudo, neste ano de 2015, o atual governo não desiste de seus planos.
A Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, estipula que o Distrito Federal e todos os Estados e Municípios do Brasil façam seu “Plano Estadual de Educação” e seu “Plano Municipal de Educação”, incluindo aí, novamente, a “Ideologia de gênero”.
Como isso acontecerá?
Em todas as “Assembleias Legislativas” dos Estados e nas “Câmaras de Vereadores” dos Municípios os deputados estaduais e vereadores terão de [votar]aprovar estes Planos.
Por isso, você precisa comparecer junto aos deputados estaduais e vereadores solicitando que eles não coloquem o termo “gênero” e “orientação sexual” em nenhum artigo ou parágrafo da lei, e nem nas metas do Plano de Educação Estadual ou Municipal.
Caso contrário, todas as Escolas, de ensino público e privado, terão de adotar a “Ideologia de Gênero”.
O que acontecerá, caso aprovem a “Ideologia de Gênero” nas Escolas?
Acontecerá que todas as nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas, e que precisam inventar um gênero para si mesmas. Para isso, receberão materiais didáticos destinados a deformarem sua identidade. E isso seria obrigatório, por lei. Os pais que se opuserem, poderiam ser criminalizados, por isso.
O que fazer, então?
Procure a Câmara de Vereadores de seu Município e a Assembleia Legislativa de seu Estado, converse com os vereadores e com os deputados estaduais. Eles foram eleitos com seu voto. Mais do que nunca, eles precisam defender nossas crianças.