terça-feira, 8 de dezembro de 2015

ADVENTO UM TEMPO FAVORÁVEL





Este é o momento favorável. 
Deus está no nosso agora, no nosso cotidiano, no nosso minuto. Nossa hora é sempre “hora de Deus”. O advento de Deus acontece em nossas circunstâncias, em nossa história, nossa existência. Senhor, em Vós respiramos e por Vós suspiramos. Tu conheces nossos pensamentos, sentimentos e as batidas dos nossos corações. Todo dia é dia de Deus. 
Ele está em nós e no meio de nós. Deus faz o nosso caminho.

Celebrar, porém, o tempo do Advento é reviver a história da encarnação de Jesus, portanto, a plenitude dos tempos. 
É o tempo de preparar os caminhos, tempo de dar tempo para Deus e para os irmãos. Nestes tempos de consumismo, os esposos não tem tempo pra si e pais não encontram tempo para seus filhos. 


O tempo do Advento é tempo da realização das promessas de Deus sobre a vinda do Messias. Quanto tempo Deus dedica a nós e como temos pouco tempo para as coisas de Deus. Sofremos fadiga, esgotamento, cansaço, stress, vazio, frustração por não respeitar o tempo do silêncio, do lazer, da oração, nem o tempo para diálogo, a visita, a amizade.

O Advento é tempo para a gente parar, meditar, silenciar.
Assim poderemos recuperar a saúde, a paz, a alegria, a bússola da verdade. Advento é hora de reencontro e reencantamento. 


Há um tempo para tudo (cf Ecl 3,1-8). Tempo para tudo abandonar e tempo para voltar. Tempo para a incredulidade e tempo para a conversão. 

O Advento é um tempo que nos interpela á decisão, opção, resolução para nossa conversão. Não podemos subsistir sem a necessária conversão. Jesus veio, vem e virá. Os que o recebem se tornam filhos de Deus. Entremos neste Advento pela porta da Msericórdia, prossigamos no caminho de Jesus até chegarmos à porta do céu, do fim que não terá fim, da luz sem ocaso, onde seremos coroados pelo bem que realizamos no tempo de nossa existência. 
No tempo preparamos a eternidade. A experiência nos faz perceber que tudo passa, que o crepúsculo da vida vem. “No entardecer de nossa vida seremos julgados pelo amor” (S. João da Cruz). Sejamos gratos ao Criador que na sua sabedoria nos chamou viver nestes tempos da história da humanidade.

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